Empresas fantasmas e interposição de pessoas jurídicas em grupos econômicos são utilizados para fugir da arrecadação

Embora existam na legislação meios de tornar mais efetiva a cobrança de crédito tributário, a prática não tem demonstrado isso. O único meio de combater a situação, de acordo com a procuradora-chefe da Defesa da Fazenda Nacional na 4a Região, Simone Anacleto Lopes, é provar os atos fraudulentos de simulação. Durante sua palestra, realizada no primeiro dia do VI SEMAAT – Seminário AIAMU de Administração Tributária Municipal, Simone relatou que ainda são comuns empresas fantasmas e interposição de pessoas. Para a palestrante, essa prática, acaba se tornando um grave problema, pois as pessoas acabam se organizando em interposições para fugir da arrecadação.